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Cabo Bebeto
Deputado Estadual
Durante a sessão da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) desta quinta-feira, 11, o deputado estadual Cabo Bebeto (PL) trouxe à tona uma série de preocupações relacionadas à crise enfrentada pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e às novas restrições impostas ao ingresso de animais vacinados procedentes de outros estados.
Segundo o deputado, a situação é alarmante para o setor agropecuário alagoano, afetando não apenas os produtores, mas também os consumidores do estado. Cabo Bebeto destacou que a proibição do ingresso de animais vacinados procedentes de estados que ainda praticam a vacinação contra febre aftosa nas zonas livres sem vacinação reconhecidas nacionalmente pelo Ministério da Agricultura e/ou internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal é uma medida que terá impactos significativos.
A partir do dia 02 de maio, essa proibição entrará em vigor, afetando diretamente o comércio de animais vivos entre Alagoas e outros estados, como Sergipe, que comercializou cerca de 7.706 bovinos em 2023. As exceções são para animais destinados ao abate imediato ou à exportação.
O deputado ressaltou que essa medida representa um “nocaute fulminante” para o agronegócio alagoano, especialmente para os pequenos produtores, que serão os mais afetados. Além disso, Cabo Bebeto alertou para as dificuldades enfrentadas pelos criadores de bubalinos, ovinos, caprinos e suínos, que também estão sujeitos a exigências sanitárias rigorosas.
Rotatividade e Irregularidades na Adeal
Além das preocupações com o impacto das novas restrições, Cabo Bebeto também criticou a situação na Adeal, apontando para a mudança constante de cargos, o quadro técnico deficitário, a falta de investimento em infraestrutura e a ausência de planejamento e acompanhamento das atividades técnicas.
O deputado mencionou uma auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura em agosto de 2023, que revelou inúmeras irregularidades na Adeal. A agência obteve uma nota baixa na avaliação, o que indica uma situação preocupante. Dos 42 itens avaliados, a Adeal obteve nota 2.1, abaixo do mínimo necessário de 3.4 para suspender a vacinação contra aftosa.
Consequências sociais e econômicas
Cabo Bebeto encerrou seu pronunciamento alertando para as consequências sociais, financeiras, tributárias, econômicas e de saúde pública desse cenário crítico enfrentado pelo agronegócio em Alagoas e pela Adeal. Ele solicitou a atenção não apenas dos parlamentares estaduais, mas também dos federais, destacando a urgência de medidas para reverter essa situação e garantir a sustentabilidade do setor agropecuário no estado.
Texto: Gabriela Flores
Foto: Ascom ALE