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Cabo Bebeto
Deputado Estadual
A morte de uma criança cardiopata, de quatro meses, ocorrida no Hospital Geral do Estado (HGE) devido à “omissão” por parte do Estado foi lamentada pelo deputado estadual Cabo Bebeto (PL) na sessão desta quarta-feira, 09, na Assembleia Legislativa do Estado.
Em seu pronunciamento, o parlamentar relatou que o bebê, natural de Santana do Ipanema, ao nascer teve uma parada cardíaca e ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por alguns dias. “Ela necessitava de uma cirurgia que não é feita em Alagoas, por decisão judicial já havia a determinação para que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) providenciasse a sua ida para outro estado, porém nada foi feito”, lamentou o deputado.
Cabo Bebeto reforçou que, infelizmente, o Executivo resolveu não cumprir determinações judiciais, seja para a promoção de militares, por exemplo, ou para casos ainda mais graves, como questões de saúde. “O problema é que enquanto alguns dormem tranquilos, sentados em cima de decisões judiciais, hoje, uma família chora pela perda de sua filha. Precisamos refletir, pois muitas vezes vidas são perdidas pela incompetência ou falta de sensibilidade de algumas pessoas”.
Uncisal
Ainda tratando sobre o tema saúde pública, o deputado comentou que recebeu diversas reclamações de servidores da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), que afirmam que estão sem receber as gratificações.
“Mais uma vez, o atraso dos repasses por parte do Estado gera problemas aos trabalhadores”, ressaltou Cabo Bebeto.
Excluir para incluir?
A resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde, que propõe, em seu artigo 46, o reconhecimento das manifestações da cultura popular dos povos tradicionais de matriz africana e as Unidades Territoriais Tradicionais de Matriz Africana (terreiros, barracões, casas de religião, etc.) como equipamentos promotores de saúde e cura complementares do Sistema Único de Saúde (SUS) e como espaço de cura para o desequilíbrio mental, psíquico, social, alimentar além de combater o racismo, a violação de direitos, a discriminação religiosa, dentre outras foi rebatida pelo deputado.
Diante da proposta, Cabo Bebeto observou que, na resolução, o que em tese seria para incluir, exclui. “Todos são livres para ter suas crenças, mas sabemos também que igrejas evangélicas, igrejas católicas e centros espíritas fazem trabalhos de apoio e ajuda, e por que não incluí-los?”, concluiu o parlamentar.
Texto: Gabriela Flores
Foto: Ascom ALE