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Cabo Bebeto
Deputado Estadual

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“Pessoas com curso superior estão sendo tratadas como coitadas”, diz Cabo Bebeto sobre política de cotas na Ufal

A distribuição de cotas no edital do Processo Seletivo para o Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) foi criticada pelo deputado estadual Cabo Bebeto nesta quarta-feira, dia 29, na sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).

Segundo o parlamentar, a seleção segrega e discrimina os candidatos como um todo, uma vez que das 38 vagas para o mestrado, 8 são para negros, 4 para indígenas, 4 para deficientes, 4 para pessoas trans (transgênero, transexual e travesti), 4 para refugiados e 4 para assentados, representando 70% do total.

Já para o curso de doutorado, do total de 22 vagas, 91%, ou seja 20 delas, também são destinadas a negros, indígenas, deficientes, pessoas trans (transgênero, transexual e travestis), refugiados e assentados. 

O parlamentar defendeu que essa atitude acaba por criar uma espécie de “apartheid do bem” e isso só aumenta a discriminação e o preconceito. “Somos uma sociedade única e, neste caso, estamos falando de pessoas com curso superior que estão sendo tratadas como sub-humanos e não precisam ser tratadas como coitadas”, afirmou.

Cabo Bebeto fez questão de explicar que não é contra os cotistas, mas sim contra critérios adotados para as cotas. “Precisamos dar oportunidades iguais e não preterir. Defendo sim a cota social, ela sim é bem-vinda e agrega. Não se pode tratar humanos iguais de formas diferentes”, frisou.

Em aparte, o deputado Bruno Toledo (PROS) disse ser favorável às cotas que indiquem vulnerabilidade social e não por etnia, gênero ou outro elemento que aponte diferenças. “A contradição está no formato adotado, onde se observa o preconceito por entender que um negro precise do auxílio do Estado pelo simples fato de sua cor. O pobre branco não tem esse direito? É preciso haver um critério objetivo”, afirmou Toledo e acrescentou que o pobre merece auxílio alimentação por ser pobre e não por ser negro, índio, mulher, homem.

Foto: Igor Pereira