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Cabo Bebeto
Deputado Estadual
Após o constante descaso e descumprimento de direitos trabalhistas relatados por funcionários e ex-funcionários das empresas Veleiro Transportes e Turismo Ltda e Auto Viação Veleiro, o deputado estadual Cabo Bebeto pediu, nesta terça-feira, 27, o cancelamento da concessão da empresa.
No pronunciamento feito na sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), o parlamentar comentou que funcionários da empresa o procuraram para denunciar que têm enfrentado “uma via crucies em decorrência de sua demissão e, principalmente, pelo fato de sequer haverem recebido as guias para saque do seguro-desemprego, o que poderia amenizar seu sofrimento”.
Questionando o funcionamento da Veleiro, mesmo diante dos descasos trabalhistas praticados contra seus funcionários, Cabo Bebeto afirmou que a resposta é bem simples, uma vez que o Governo do Estado é conivente e porque não dizer cúmplice. “Basta ver o discurso do Governador ao dizer que não iria admitir os atos dos funcionários da Veleiro, porém, no mesmo período, se declarou solidário aos protestos realizados por mulheres de reeducandos, que por vezes interromperam o trânsito em diversos pontos cidade”.
Outro ponto questionado pelo deputado foi o vencimento da concessão da Veleiro que ainda vem sendo mantido pela Agência Reguladora de Serviços do Estado de Alagoas (Arsal), e pontuou que município de Rio Largo já solicitou ao Governo do Estado que dê andamento à licitação que irá escolher a empresa para assumir as linhas interestaduais da Veleiro, mas, no entanto, segue parado.
O deputado Cabo Bebeto questionou o “silêncio” do Governo do Estado e do município de Maceió quanto à proteção dos empresários e não dos trabalhadores que estão pagando caro pela irresponsabilidade e o desleixo tanto da Veleiro quanto do poder público.
Diante dos relatos, o parlamentar fez questão de registrar o pedido ao presidente da Arsal e ao poder executivo para que “cancelem imediatamente a concessão da Veleiro e permitam que uma outra empresa possa assumir as linhas e devolver os empregos aos funcionários prejudicados”.
SAÚDE
Ainda em seu pronunciamento, Cabo Bebeto elencou as denúncias recebidas por parte de prestadores de serviço do Hospital Metropolitano, onde afirmam que foram aprovados num Processo Seletivo Simplificado (PSS) realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para trabalhar num período de seis meses, porém, após 180 dias foram dispensados sob a justificativa que o hospital iria reabrir com um novo perfil e seriam chamados novamente para retomar as atividades. No entanto, o que aconteceu foi o chamamento para informar o desligamento e ainda receberam valores inferiores ao acordado.
A Sesau foi informada do ocorrido e afirmou que o repasse feito ao Hospital estava correto e, após reunião realizada na última sexta-feira, dia 23, entre os servidores e a coordenação do hospital, ficou acertado que a unidade de saúde iria entrar em contato com cada um individualmente para saber o valor que havia faltado e que iriam analisar, porém não deram uma data para concretizar o ressarcimento, comentou Cabo Bebeto.
TROCA DE “FAVORES”
O parlamentar também denunciou que os prestadores de serviço que aguardam o ressarcimento por parte da direção do Hospital Metropolitano comentaram que haverá um novo processo seletivo para cargos temporários e é “aí onde entra uma possível troca de favores políticos, empregando pessoas novas neste período”, afirmou Cabo Bebeto.
Outro caso semelhante é o registrado no Hospital Geral do Estado (HGE), disse o parlamentar, pontuando que recebeu reclamações de prestadores de serviço, onde relatam que estão lá há mais de dez anos, sem férias e outros direitos trabalhistas e ainda estão sendo dispensados para dar lugar a recém contratados.
Esses mesmos trabalhadores denunciaram que “o HGE está servindo de ambulatório e vem realizando cirurgias eletivas principalmente para pessoas vindas do interior, em suposta troca de favores eleitoreiros”, denunciou o parlamentar.
Diante dos relatos, o deputado estadual Cabo Bebeto concluiu sua fala informando que já enviou ofício para o secretário de estado da Saúde, Alexandre Ayres, pedindo esclarecimentos sobre os dois casos apresentados.
Texto: Gabriela Flores
Foto: Ascom ALE