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Cabo Bebeto
Deputado Estadual
Os últimos acontecimentos envolvendo ex-funcionários da empresa da Veleiro Transporte e Turismo e Auto Viação Veleiro e a ausência de políticas ambientais por parte do Governo do Estado foram abordados pelo deputado estadual Cabo Bebeto, em seu pronunciamento realizado nesta terça-feira, 29, na sessão da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).
O parlamentar comentou que tem acompanhado o caso dos trabalhadores que não receberam suas verbas rescisórias e lembrou que a empresa não dá qualquer satisfação. Reforçou, também, que defende o direito do cidadão protestar e reivindicar, no entanto, é contra o fechamento total de vias, pois “seu direito termina quando inicia o do outro”.
Em sua fala, Cabo Bebeto destacou que, na última sexta-feira, 25, para dispersar os trabalhadores que fizeram protesto na Avenida Fernandes Lima, por ordem do comando geral, ou do secretário de Segurança Pública ou do governador, o BOPE foi acionado para a ação de Controle do Distúrbio Civil quando houve o disparo de balas de borracha e bombas de gás contra pais de família que, apesar de errados, estavam desesperados tentando buscar ajuda do município de Maceió, que foi o maior beneficiado com o suor de seu trabalho”.
Continuando a sequência de desrespeito com os trabalhadores que buscam apenas o pagamento de seus direitos, o Governador ainda declarou de que “não aceitaria arbitrariedade” e chegou até a dizer que queria estar lá. “Esse é o governo de alagoas, o direito para uns e a força para outros”.
O deputado pontuou que, há um mês, as mulheres dos presos estavam fechando vários pontos da cidade e Renan Filho chegou a declarar apoio à manifestação, que interrompeu o trânsito por diversas vezes em vários pontos da cidade, afirmando que as manifestantes tinham o direito de levar comida para presos e jogou a culpa nos policiais penais.
“O que é isso? Que inversão de valores é essa? Que sociedade é essa que estamos vendo crescer em Alagoas?”, questionou o deputado, afirmando que “o governador trata trabalhadores e pais de família como bandidos, não se solidariza com a dor daqueles que trabalharam e não receberam o que lhes é devido”.
“Onde está o estado para intervir e ajudar esses pais de família em vez de enviar balas de borracha?”, concluiu o deputado e sugeriu que o governador aproveite a união à gestão de Rui Palmeira e cobre à Prefeitura de Maceió ajuda para esses trabalhadores.
Meio ambiente
Após a mortandade de peixes registrada na última sexta-feira, 25, na Barra de Santo Antônio, Cabo Bebeto lamentou o ocorrido, avaliando que o Estado de Alagoas não se preocupa nem um pouco com o meio ambiente, pois ano passado houve um episódio semelhante no complexo lagunar Mundaú-Manguaba para onde direcionou R$ 500 mil para pesquisas e monitoramento das lagoas, mas até agora o Governo não fez nada, nem deixa ninguém fazer, não liberou a verba para que o trabalho pudesse iniciar.
Cabo Bebeto explicou que o professor Emerson Soares, coordenador do Laboratório de Aquicultura (Laqua) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que irá realizar o monitoramento das lagoas, esteve na Barra de Santo Antônio e efetuou coletas para análise, e o que já se sabe é que o evento decorre de poluentes. “Como se vê, o meio ambiente não é, e nunca foi, uma prioridade do Poder Executivo”, avaliou o parlamentar.
Diante dos fatos, o deputado solicitou, mais uma vez, ao governo do estado que libere com urgência os R$ 500 mil referentes à emenda impositiva para o monitoramento de um dos maiores tesouros de nosso estado, que é o Complexo lagunar Mundaú-Manguaba, e que dê mais atenção a eventos como o que ocorreu na Barra de Santo Antônio para que nosso meio ambiente possa ser preservado.
Texto: Gabriela Flores
Crédito da foto: Vinicius Firmino/ALE