Em meio à crise no Rio Grande do Sul, Cabo Bebeto questiona gastos e prioridades do governo federal​

A greve das instituições federais de ensino, as gastanças do governo federal e a falta de envio de recursos aos municípios atingidos pelas cheias que assolam o Rio Grande do Sul foram debatidos pelo deputado estadual Cabo Bebeto (PL) na sessão desta quarta-feira, 08, na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).

O parlamentar fez questão de ressaltar que no governo Bolsonaro, mesmo enfrentando uma pandemia, os servidores não fizerem greve nem paralisaram atividades, como está acontecendo agora.

RS

Mais uma vez Cabo Bebeto lembrou a atitude infeliz e “hipócrita” do presidente Lula que, enquanto o Rio Grande do Sul enfrentava uma das maiores tragédias ambientais, estava pedindo votos e, em visita ao estado, declarou que estava torcendo pelo Grêmio e pelo Internacional.

Além disso, Cabo Bebeto não poupou críticas ao governo federal, apontando gastos excessivos e questionáveis. Entre os exemplos indicados pelo deputado estão os R$ 4,9 bilhões em emendas parlamentares em um único dia, os R$ 3,3 bilhões gastos em viagens junto com Janja ​​em 2023 e os valores de cerca de R$ 16 bilhões abdicados por meio da Lei Rouanet.

O deputado também destacou o envio de R$ 1 bilhão para obras relacionadas à COP 30, evento marcado para o próximo ano, no Pará, enquanto municípios do Rio Grande do Sul sofrem com as consequências das enchentes sem receber auxílio adequado

Formatura PMs

Por fim, o deputado também abordou a questão da formação dos alunos da Polícia Militar de Alagoas, que estava sob suposta ameaça de adiamento.

Após tomar conhecimento dos rumores, Cabo Bebeto contatou o governador Paulo Dantas, argumentando sobre os prejuízos que isso acarretaria para militares e seus familiares. Como resultado de sua intervenção, o governador garantiu que a formação será mantida.

Texto: Gabriela Flores

Foto: Ascom ALE