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Cabo Bebeto
Deputado Estadual
O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) trouxe à tona, na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), a situação enfrentada pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), afetada pela paralisação das atividades de seus técnicos e professores, deflagrada nesta terça-feira,10.
Segundo relatos recebidos por Cabo Bebeto em seu gabinete, estudantes do curso de Direito da Uneal expressaram preocupação com a falta de professores, o que tem levado aulas a serem ministradas por voluntários. A situação, inclusive, chamou a atenção do Ministério Público Estadual (MPE), que recomendou à universidade a tomada de medidas para solucionar o impasse.
“É uma das maiores crises da história da Uneal. Cursos estão sendo afetados, alunos enfrentam dificuldades com a falta de assistência estudantil, ausência de restaurante universitário e problemas com a internet na instituição”, lamentou o deputado.
Cabo Bebeto destacou ainda que as demandas por concurso público para docentes e técnicos não são recentes, mas, até o momento, não houve avanços concretos por parte do governo estadual. O deputado informou que a Uneal enviou ao MPE um relatório que aponta a necessidade de, no mínimo, 12 professores efetivos com carga horária de 40 horas, enquanto apenas seis estão em exercício, especificamente no curso de Direito.
Cabo Bebeto ressaltou os dados alarmantes revelados por uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta Alagoas como líder nacional em taxa de analfabetismo. Mais de 360 mil alagoanos com 15 anos ou mais são incapazes de ler ou escrever, correspondendo a uma taxa de 14,2%, quase três vezes superior à média nacional.
Outro ponto levantado pelo deputado foi o fenômeno conhecido como “nem, nem”, que afeta especialmente os jovens. No Brasil, cerca de 19,8% da população entre 15 e 29 anos não estuda nem trabalha. Em Alagoas, esse índice é ainda mais preocupante, atingindo 30,2% dos jovens dessa faixa etária.
Além disso, Cabo Bebeto relatou que recebeu denúncias sobre a falta de professores em turmas da rede pública estadual, mesmo após o início das aulas.
Diante desse quadro, o deputado fez um apelo ao governo do Estado e ao secretário de Educação para que tomem medidas urgentes a fim de reverter essa situação.
Texto: Gabriela Flores
Foto: Ascom ALE