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Cabo Bebeto
Deputado Estadual

Cabo Bebeto

“É preciso saber o número real de pessoas com TEA em Alagoas para elaborar políticas públicas”, defende Cabo Bebeto

A situação enfrentada por pais e responsáveis de crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi pauta da reunião extraordinária da Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Alagoas realizada nesta quarta-feira, 01.

O deputado estadual Cabo Bebeto (PL), presidente da Comissão, relatou que o encontro aconteceu para debater a pauta apresentada a ele por pais de crianças com TEA. O encontro teve o objetivo de, junto com representantes da esfera pública, elencar soluções para as demandas.

Lui Omena, mãe de um adolescente autista, nível 3, relatou a “via crucis” para realizar os cadastros e iniciar o tratamento que, infelizmente, se encerra quando a criança completa 14 anos, “como se após essa idade houvesse a cura”.

O representante da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) Ermi Ferrari falou sobre a assistência prestada pelo Estado a Pessoas com TEA no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas.

Outro ponto questionado foi a ausência de um censo estadual que mostre, de fato, o número de pessoas com TEA em Alagoas para poder, efetivamente, propor políticas públicas assertivas e resolutivas.

O excesso de burocracia foi questionado pela deputada Fátima Canuto (MDB), integrante da Comissão de Saúde, ressaltou que “é preciso incluir na pauta as mães dessas crianças, pois na maioria das vezes, são elas que assumem esse desafio”.

Também presente à reunião, o deputado Alexandre Ayres (MDB) comentou que “se cada um fizer esforços dentro de sua competência e responsabilidade podem ser encontradas soluções”.

A deputada Ângela Garrote falou que “só quem tem um filho ou parente autista sabe os desafios que enfrenta”.

“Uma nova reunião será marcada num prazo de 30 dias”, disse Cabo Bebeto, afirmando que, se preciso for, será realizado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que os municípios informem os números de pessoas com TEA. “Com o número real poderemos elaborar um cadastro e assim promover ações efetivas e eficientes voltadas às pessoas com TEA”, concluiu o deputado.


Texto: Gabriela Flores

Foto: Delvânio Brito