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Cabo Bebeto
Deputado Estadual
“Pela primeira vez em quatro anos não me foi dada a palavra, viva a democracia”, reclamou o deputado estadual Cabo Bebeto (PL) após ter um aparte negado durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas, nesta quarta-feira, 09.
O parlamentar pediu para apartear o pronunciamento do deputado Ronaldo Medeiros (PT), que saiu na defesa do deputado federal Paulão (PT), que chamou os alagoanos que participam dos atos em repúdio ao resultado das eleições presidenciais de “hienas”.
Cabo Bebeto lembrou que, quando o petista o chamou de “marginal”, ninguém o criticou, e “apesar de tê-lo encontrado pessoalmente dois dias depois do ocorrido, ele sequer pediu desculpas, assim como eu já fiz, aqui neste plenário, quando exagerei e cometi algum erro. Mas é assim mesmo, o direito só serve quando serve a mim’”.
“Muita gente vive dessa falsidade, é uma pena”, falou Cabo Bebeto, dizendo que o discurso proferido hoje na ALE pelo deputado petista deveria ser dirigido ao Paulão. Ele reforçou que o parlamentar federal foi quem agrediu o povo alagoano quando chamou os cidadãos que estão em frente ao 59º Batalhão de Infantaria Motorizada de hienas. “Foi ele quem usou o plenário e a imunidade parlamentar para insultar os militares e os cidadãos alagoanos, pois é um covarde. Essa é a democracia de vocês, que coloca até um ladrão para ser presidente”, afirmou Cabo Bebeto.
O deputado recordou ainda que ontem, o deputado petista, durante a sessão na ALE, teve a fala cerceada, pois o Regimento Interno da Casa de Tavares Bastos assim não o permitiu. “Já hoje, mesmo o Regimento permitindo, o senhor não me concedeu a palavra. Essa sua democracia é bem diferente da democracia das pessoas que, com ou sem razão, estão lá no quartel”, defendeu Cabo Bebeto.
B.O.
Cabo Bebeto questionou, ainda, a faixa com a palavra “pedófilo” que Medeiros colocou na frente do próprio apartamento contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse: “Quando a gente chama Lula de cachaceiro, preguiçoso e ladrão, é porque ele é”. E em seguida propôs que ambos – ele e Ronaldo Medeiros – façam um Boletim de Ocorrência afirmando as palavras ditas em relação a Bolsonaro e Lula. “Eu garanto o que eu acuso, quero saber se Vossa Excelência garante também”.
Texto: Gabriela Flores
Foto: Ascom ALE