Diante da censura e perseguição aos conservadores em diversas redes sociais, é importante que tenhamos mais acessos à canais livres e
democráticos.
Por isso, te convido para também fazer parte do meu canal no Telegram, lá você fica por dentro de todos os meus conteúdos.
Cabo Bebeto
Deputado Estadual
O cancelamento dos concursos públicos para a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Civil de Alagoas foi questionado e repudiado pelo deputado estadual Cabo Bebeto, que defendeu que a manutenção do certame “é questão de justiça”.
Na sessão desta quarta-feira, dia 24, o parlamentar afirmou que muitos candidatos deixaram seu lazer e fizeram sacrifícios pessoais para se preparar adequadamente e participar do certame com honestidade.
O parlamentar explicou que a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag) suspendeu o concurso quando ainda estava em investigação e, no dia 29 de outubro, sem a conclusão do inquérito, cancelou o certame.
O questionamento feito por um candidato à Seplag foi relatado por Cabo Bebeto, onde comentou que o concorrente fez indagações à pasta e a resposta recebida foi que o inquérito policial está em sigilo e os documentos solicitados pelo candidato, onde possivelmente existam fatos comprobatórios da fraude, seguem também em sigilo. Disse, inclusive, que a secretaria ainda não teve acesso a eles. Diante da resposta, o parlamentar questionou: “Como a Seplag chegou à decisão de cancelar o concurso?”.
Cabo Bebeto relatou, ainda, que o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), empresa organizadora dos certames, informou que os suspeitos de fraude são pessoas que jamais prestaram concursos com a empresa e também que obtiveram notas muito altas, além de apresentarem gabaritos idênticos, fato questionável, uma vez que a prova possui 120 questões e os suspeitos acertaram, erraram e não responderam às mesmas questões. Outra observação feita pela empresa foi que houve provas onde os quesitos mais complexos foram respondidos e os mais fáceis deixados em branco, apresentando ainda grande discrepância entre a avaliação objetiva e discursiva, o que contraria as estatísticas do Centro.
Diante das evidências de fraude e da falta de informações precisas, Cabo Bebeto recomendou que os candidatos aprovados na honestidade persistam. “O estado tem que ser imparcial e não fazer política para agradar a maioria”.
O pronunciamento foi aparteado pelo deputado Francisco Tenório (PMN), que afirmou que o estado tem dever de apurar e apontar aqueles que fraudaram ou tentaram fraudar o concurso assim como reconhecer o direito daqueles que estudaram e foram aprovados. “É uma injustiça”.
Texto: Gabriela Flores
Foto: Igor Pereira