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Cabo Bebeto
Deputado Estadual
As medidas e restrições do novo decreto governamental foram questionadas pelo deputado estadual Cabo Bebeto na sessão da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) desta quarta-feira, dia 17.
Dizem que os governadores “não se sentem bem” ao anunciar medidas mais restritivas comentou o deputado observando que ainda não viu um chefe de estado com semblante de tristeza após divulgar o que dizem ser “medidas duras”, pelo contrário, todos estão com caras boas e nenhum aparenta estar “abalado”. Na verdade, o que a população percebe é que se endurecem os decretos e nada melhora, comentou Cabo Bebeto.
Sobre o toque de recolher e a escolta da polícia àqueles que estiverem circulando após as 21h, o parlamentar disse “quantos pais e mães não sonharam com essa segurança e serem escoltados depois de um dia de trabalho até suas casas”, pontuando ainda que a polícia de Alagoas deve ter um grande efetivo para dar conta desse serviço. “Será que esse é o papel da Polícia Militar de Alagoas, botar homens de bem para ir para casa? Infelizmente, continuamos responsabilizando os responsáveis”, defendeu Cabo Bebeto.
Destacando que o decreto determina o fechamento de locais que considera pontos de aglomeração, Cabo Bebeto detalhou que, mesmo diante de tantas medidas, ainda não viu suspender o funcionamento de bancos ou proibir voos. “No entanto, os pobres, que precisam de ônibus, de transporte municipal e os próprios transportadores são penalizados, ficando sem rodar por 14 dias. Como vão fazer para comer e garantir o sustento de suas famílias?”, questionou.
“Os alagoanos precisam ter memória e não se esquecer de tudo isso em 2022”, advertiu Cabo Bebeto.
Quanto à reabertura do Hospital de Campanha, o deputado comemorou que finalmente a Procuradoria Geral da República (PGR) questionou essas unidades criadas para atender pacientes com Covid-19 e a destinação de todos os equipamentos e insumos a elas designados.
Encerrando seu pronunciamento, Cabo Bebeto falou sobre o Projeto de Lei de sua autoria, no qual recomenda que o estado não feche o comércio antes de se reunir com representantes dos empregados e empregadores e que todas as medidas devem ser embasadas em justificativas científicas.
Texto: Gabriela Flores
Foto: Ascom/ALE