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Cabo Bebeto
Deputado Estadual
Durante a apresentação das ações do governo de Alagoas no combate à Covid-19 feita pelo secretário de estado da Saúde, Alexandre Ayres, e pelo secretário de Planejamento e Gestão, Fabrício Marques, na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), nesta quinta-feira, dia 10, o deputado Cabo Bebeto ressaltou que quando visitou o Hospital de Campanha Celso Tavares, não lhe foi permitido ver toda a estrutura da unidade de saúde.
O parlamentar, que é integrante da Comissão de Fiscalização e Controle, explicou que, em junho, visitou o Hospital Metropolitano e o Hospital de Campanha, ambos destinados ao atendimento exclusivo para pacientes com Covid-19.
Apesar da fala do secretário Alexandre Ayres, que destacou a iniciativa do parlamentar na visita às unidades de saúde, Cabo Bebeto comentou que, infelizmente, não foi autorizado a entrar e ver os leitos, mesmo estando acompanhado por um profissional da saúde e utilizando todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados.
“Não entendi, mas aceitei”, disse Cabo Bebeto, reconhecendo a estrutura montada, mesmo sem poder tê-la conhecido no todo, e pontuou que foi acompanhado por um médico de sua confiança, que poderia fazer a avaliação precisa sobre a qualidade dos serviços prestados à população. “Na minha opinião, o Hospital de Campanha foi e segue sendo subutilizado, é mais um elefante branco criado pelo estado”, afirmou.
Sobre a construção de dois novos hospitais pelo governo do estado, o deputado questionou qual a melhoria proporcionada de fato para o cidadão e disse que o Hospital Geral do Estado (HGE) segue sendo “um matadouro” e isso não é por causa dos profissionais que lá trabalham, porque a equipe é comprometida e capacitada, o que não há são condições adequadas de trabalho.
Na oportunidade, Cabo Bebeto convidou os colegas deputados e os secretários de Saúde e de Planejamento e Gestão a fazer uma visita ao HGE, mas a resposta que obteve foi o silêncio.
Cabo Bebeto afirmou que fica claro na apresentação feita pelo secretário de Saúde que o governo federal enviou para Alagoas os recursos para o enfrentamento à pandemia da Covid-19, mesmo sem poder geri-los e lamentou o contrato fracassado com o Consórcio Nordeste e as denúncias de nepotismo e favorecimentos dentro do Laboratório Central (Lacen).
Texto: Gabriela Flores / Foto: Ascom-ALE