Em live, Cabo Bebeto reforça apoio a JHC e critica “pseudo-líderes” da direita alagoana

Em live realizada na noite desta quarta-feira, dia 02, o deputado estadual Cabo Bebeto fez questão de falar sobre os desafios enfrentados por ele na política e o porquê de suas escolhas, como o apoio a JHC para a Prefeitura de Maceió.

O parlamentar comentou um pouco sobre sua história pessoal e sua atuação durante 18 anos como policial militar, lembrando que nunca fugiu dos problemas e sempre participou das manifestações, pontuando as desavenças enfrentadas por defender o que era correto e lembrou que, por se negar a cumprir uma ordem que era equivocada, chegou a ser preso.

Cabo Bebeto disse que, com o surgimento das mídias sociais, começou a filmar as ocorrências e isso fez com que conquistasse a simpatia do apresentador Siqueira Júnior.

A ocorrência “taxista de vagabundo” teve uma grande repercussão e foi postada pelo deputado federal à época e hoje presidente Jair Bolsonaro e por outras figuras públicas. “A crítica feita foi ao sistema”, disse Cabo Bebeto.

O parlamentar falou que decidiu se lançar candidato a deputado e recordou sua campanha feita na rua, por amigos, apoiadores e disse que, se tiver que escolher pessoas a agradecer e dar crédito, seriam Siqueira Júnior e Eduardo Bolsonaro. “Quando você age certo e insiste no que acredita, as coisas terminam por acontecer”.

“Me elegi sem dever favor a político nenhum. Nunca fiz nenhum conchavo, nem acordo”, ressaltou o deputado. “Posso errar e não vou ter vergonha de reconhecer, nem de errar novamente, mas isso é um direito de cada um e as pessoas devem respeitar, isso é democracia”.

Cabo Bebeto lamentou que, em Alagoas, a direita não tem personalidade e aparecem muitas pessoas querendo ser líderes. “Querem pregar a mudança, mas não conseguem conviver com as diferenças. Infelizmente, esse é um problema observado não só aqui, mas em outros estados. Há muitos pseudo-líderes imorais”, afirmou.

Sobre o apoio de Bolsonaro a Arthur Lira na disputa à Câmara Federal, comentou que alguns tecem críticas imediatistas, mas precisam entender as situações locais e não jogar pedras pois isso, no momento, é o melhor.

Cabo Bebeto comentou que alguns ativistas querem entrar na política a todo custo, lamentando que há 27 cadeiras de deputado estadual, porém certas pessoas desejam a sua vaga e querem ser deputados em seu lugar. “Infelizmente, essas são atitudes covardes”.

“Continuo firme apoiando o presidente e trabalhando para criar o partido Aliança pelo Brasil”, afirmou Cabo Bebeto, reforçando que espera que a nova sigla seja comandada por uma pessoa sensata para que o partido possa trabalhar de forma correta em Alagoas.

“Quando Bolsonaro saiu do PSL, em seguida eu entreguei o diretório municipal, joguei fora minha oportunidade de ser candidato a prefeito e começou o litígio. Consegui minha liberdade em julho e, por isso, não deu tempo para lançar candidatura”, explicou o parlamentar.

O deputado destacou que tem uma boa relação com os quatro candidatos à prefeitura e conversou muito com JHC, Davi Filho, Alfredo Gaspar e Josan Leite e avaliou a gestão de cada um deles, no entanto, a partir do momento que anunciou o apoio a JHC, outros começaram a criar um movimento para tentar difamá-lo.

Cabo Bebeto explicou que “o cenário de 2020 vai refletir em 2022 e precisamos pensar o peso de cada grupo ocupando o futuro e o compromisso políticos”, relatando seu encontro com Eduardo Bolsonaro e quando, após a conversa, por decisão própria escolheu apoiar JHC.

“Muita gente que nunca me deu um ‘bom dia’ começou a deixar textão em meu Instagram criticando a minha escolha, inclusive com perfis falsos, mas sei que qualquer opção que eu fizesse receberia críticas”, comentou o deputado.

“Espero que todos reflitam, não é fácil fazer política num estado pequeno e sofrido, pois é complicado ser independente e mais ainda quando você é eleito deputado estadual sem gastar um real, pois ninguém sabe o quanto caminhei até chegar aqui”, disse.

“Apoio JHC pois sei que neste momento ele é o melhor para Maceió”, reforçou o parlamentar.


Texto: Gabriela Flores/Ascom Cabo Bebeto