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Cabo Bebeto
Deputado Estadual
Na sessão da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) desta terça-feira, dia 23, o deputado estadual Cabo Bebeto cobrou do governo do Estado a criação de delegacias de combate à corrupção e lembrou que a indicação foi aprovada e enviada ao executivo em dezembro de 2019, onde segue “parada no Gabinete Civil”.
O parlamentar comentou que esteve em contato com Duílio Mocelin, coordenador-geral de Recuperação de Ativos no Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e obteve a informação de que desde 2019 o DRCI está coordenando o projeto de “Fomento à Criação e Estruturação das Unidades de combate à corrupção nas Polícias Civis”, cujo objetivo é implantar, estruturar, capacitar e proteger unidades de combate à corrupção nas 27 Polícias Civis do Brasil”.
Em sua fala, o deputado Cabo Bebeto ressaltou que a Polícia Federal possui, em cada uma das 27 unidades, uma Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros e uma Coordenação-Geral de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, tornando mais eficiente a atuação em todo território nacional, com uma estrutura robusta que viabiliza o combate à corrupção e desvio de recursos públicos nos crimes de sua competência.
No entanto, na esfera estadual, o mesmo quadro não foi observado, lembrou o deputado, pontuando que em Alagoas não foi identificada nenhuma unidade administrativa exclusiva para a repressão à corrupção e desvio de recursos públicos.
Cabo Bebeto falou, ainda, que esse projeto teve início em 2019 e hoje apenas seis estados não aderiram, Alagoas infelizmente é um deles e essa “exclusão” impede inclusive o rateio de recursos do fundo, defendendo que a “nossa Segurança está carente de estrutura e a principal alegação é falta de verba”.
Ainda em sua fala, o deputado Cabo Bebeto recordou que no ano passado cobrou, via ofício, à Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e ao Ministério da Justiça o restabelecimento do contrato dos bloqueadores de sinal de celular nas unidades prisionais e “a infeliz resposta que obtive foi que a verba enviada acabou e não havia mais dinheiro para dar continuidade”.
Agora, o estado depende da boa vontade do governo para criar uma delegacia de combate ao crime organizado para receber verba do Fundo de Segurança Pública, no entanto, não há nenhuma movimentação desde 2019 nesse sentido por parte do executivo e fica a dúvida: “ou tem dinheiro e não quer investir, ou realmente não quer combater o crime organizado”, concluiu o deputado Cabo Bebeto.
Lacen
Sobre as denúncias feitas sobre o Laboratório Central (Lacen), onde o governo reconheceu a prática de nepotismo, o deputado Cabo Bebeto fez um aparte à fala de Davi Maia e disse que “a errata publicada pela secretaria num espaço público não é uma postura adequada” e sugeriu a judicialização.
O deputado Cabo Bebeto reforçou, ainda, que “com denúncias e cobranças dessa natureza, quem ganha é o cidadão e o serviço público”.
Texto: Gabriela Flores/Ascom Cabo Bebeto