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Cabo Bebeto
Deputado Estadual

Cabo Bebeto

“As pessoas estão morrendo de fome e isso é imoral”, diz Cabo Bebeto, cobrando respostas do governo

“O compromisso agora é maior do que qualquer afinidade política”, assim o deputado estadual Cabo Bebeto (PSL) reforçou sua postura na sessão desta terça-feira, dia 19, da Assembleia Legislativa de Alagoas.

O parlamentar comentou que tem recebido profissionais de várias categorias, como trabalhadores do transporte escolar, guias de turismo, entre outros, que questionam a falta de recursos para manter suas famílias e, portanto, já deu entrada em indicações para amenizar o impacto na vida desses cidadãos impedidos de trabalhar devido aos decretos que impedem o desempenho de suas atividades por causa da pandemia do novo coronavírus.

“A justificativa do estado é evitar o caos no sistema de saúde alagoano, mas sabemos que esse é um problema antigo e não é tratado com a responsabilidade que o termo exige”, disse Bebeto, reforçando que “não é novidade mães perdendo os bebês na Santa Mônica, nem pacientes no chão do Hospital Geral do Estado (HGE)”.

Segundo ele, outra “maquiagem da realidade” foi a entrega do Hospital Metropolitano, na última sexta-feira, dia 15. Bebeto lembrou que o HM deveria estar pronto em setembro de 2018, no entanto, “o governador Renan Filho foi negligente e relaxado e fez a entrega 20 meses depois, porém exibe que antecipou a entrega. Esse tipo de postura não serve. Não resolve”, disse Cabo Bebeto.

Cadê o plano de ação?
A respeito da possibilidade do endurecimento do próximo decreto, que deve ser anunciado ainda esta semana, o parlamentar comentou que “agora a palavra lockdown é discutida no estado, mas isso é fácil para quem tem a garantia do salário no fim do mês, mas pergunto qual o plano de ação do governo para aqueles em situação vulnerável?”, disse Bebeto, lembrando que na sua atuação na Polícia Militar viu pessoas morando em casas de taipa, cozinhando com fogão a lenha, e mais uma vez perguntou: Como vamos dizer para essas pessoas ficarem casa? Qual o plano para ajudar essas pessoas?

Outro ponto questionado foi o investimento de recursos públicos. Cabo Bebeto comentou que o governo de Minas Gerais gastou R$ 5 milhões para construir um hospital de campanha com 700 leitos e o governo de Alagoas gastou R$ 9 milhões com comunicação. “Cadê o plano para recuperar a economia? Qual será o impacto para os empresários e para a segurança pública?”, argumentou o parlamentar, comentando que na semana passada um helicóptero foi utilizado para retirar um surfista na praia da Avenida, que estava no mar e sozinho. “Isso é brincar com o dinheiro público. Esse perfil não cabe mais, as pessoas estão morrendo por uma postura política”, lamentou o deputado.

Medicamentos
Após contabilizar 221 mortes por Covid-19, até ontem, dia 18, Bebeto disse que muito tem se falado sobre as divergências médicas sobre o uso da hidroxicloroquina e afirmou que é normal que haja divergência, mas o que fica claro é que parece que o governo só ouve a opinião contrária. Há inúmeros relatos que afirmam a eficácia do medicamento.

“O que se pede é para o governo ouvir opiniões diversas para chegar a um consenso. Existem exemplos que estão dando certo e não temos tempo para pesquisas científicas. Alagoas teima em não utilizar o medicamento e as pessoas estão morrendo. Quem vai decidir quem pode ou não ter acesso à cura? Isso é um direito de todos, estejam em hospitais públicos ou privados”, reforçou Bebeto.

“O objetivo é internar ou salvar as pessoas?”, colocou o deputado, pedindo responsabilidade com a vida das pessoas. “O compromisso agora é muito maior do que qualquer afinidade com o governo, as pessoas estão com fome e isso é imoral”.

“Precisamos acordar para o caminho que Alagoas está indo. O alagoano só quer ouvir a verdade e nós, como representantes, temos que replicar a sua posição e espero que, de forma democrática, possamos ter melhorias para a população alagoana”, concluiu o deputado.